CÓDIGO DE BARRAS

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CÓDIGO DE BARRAS

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arrowdn CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS

Com o aumento considerável dos materiais utilizados nas empresas em suas transações e as exigências dos consumidores de novos produtos, tornou-se necessária a criação de uma linguagem única que permitisse identificar, de forma inequívoca, cada item de um material. Essa linguagem envolve uma classificação e uma codificação denominada Código de Barras.

CÓDIGO DE BARRAS

Com a expansão do comércio global e do uso de computadores, descrições de produtos e serviços em linguagem simples precisam ser substituídas por sistemas de identificação que possam ser usados em todos os setores da indústria e comércio mundialmente.

O sistema EAN.UCC foi desenvolvido para atender a essa necessidade fornecendo soluções que garantam identificação exclusiva e sem ambigüidades. Fabricantes, exportadores, importadores, hospitais, atacadistas, varejistas, etc. podem usar o sistema para comunicar informações relativas às mercadorias e aos serviços que comercializam.

Esses números de identificação exclusivos podem ser representados por símbolos de código de barras. Isso possibilita a captura de dados precisa e com baixo custo, fornecendo desse modo as informações necessárias em todos os pontos da cadeia de suprimento.

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A codificação de materiais tomou um grande impulso com a introdução de novas tecnologias que permitam o reconhecimento ótico de caracteres, e substituição à digitação do código dos itens.

A utilização do código de barras tem por finalidade eliminar erros de digitação durante o processo de transações envolvidas.

No sistema de código de barras, as informações são gravadas oticamente nos materiais, hoje este processo vem sendo utilizado largamente.

O código de barras veio revolucionar e simplificar operações. Entre as vantagens da sua utilização, podemos citar:

Fácil utilização;
Grande capacidade de captura dos dados via reconhecimento ótico das barras;
Baixo custo operacional;
Implantação relativamente simples;
Uso de equipamentos compactos na leitura dos dados.

No brasil, a introdução e o gerenciamento do uso e da aplicação de códigos de barras tema supervisão da EAN Brasil – Associação Brasileira de Automação Comercial, criada pelo decreto 90.095/84 e Portaria 143 do Ministério de Industria e Comércio. O Brasil, em face do citado decreto, passou a adotar o sistema EAN (Europe Article Number).

Fonte : EAN Brasil – www.eanbrasil.org.br

A numeração do código de barras vem acompanhada de um dígito verificador , este tem por finalidade verificar se a leitura do números representados por barras verticais esta correta. Para isso, ele é calculado a partir de um conjunto de operações matemáticas realizadas com os números representando pelas barras, que identificam o prefixo, a empresa e o produto propriamente dito. O resultado final dos cálculos é um número que é comparado ao dígito verificador. Se esta combinação não estiver em conformidade, o leitor do código de barras rejeita sua leitura.

Segue abaixo os tipos de códigos de barras mais utilizados:

EAN – 8: é um código de barras utilizado nas embalagens com pouco espaço para inserção de um código de barras com um número maior de dígitos. Sua estrutura possui 8 dígitos: XXX – XXXX – X (CÓDIGO DO PAÍS, CÓDIGO DO PAÍS DE ORIGEM DO PRODUTO E O DÍGITO VERIFICADOR ).
EAN – 13: é um código de 13 dígitos e tem estrutura semelhante ao código EAN – 8. O número de códigos a mais (5) destina-se à inclusão do código da empresa fornecido pela EAN Brasil.
EAN/UCC – 14: esse código destina-se à identificação da embalagem de comercialização do produto. Trata-se de um estrutura que migrou do código EAN – 13. O dígito a mais identifica a quantidade de produto ou quantidade de embalagens. Este dígito a mais é denominado variante logística.
EAN/UCC – 128: é um código de barras projetado para conter um maior número de informações sobre os produtos. Esse tipo de codificação permite incluir dados adicionais tipo: data de fabricação, data de validade, etc...

Para poder efetuar a utilização de controles através de Código de Barras, é necessário obter um Prefixo de Empresa EAN.UCC, entrando em contato com a GS1 Brasil através do site www.eanbrasil.org.br.

Em geral, o Prefixo de Empresa EAN.UCC consiste em numerações de 7 a 12 dígitos, dependendo da necessidade da empresa. O Prefixo de Empresa EAN.UCC, mundialmente exclusivo, é a primeira parte do número usado para identificar exclusivamente um produto ou serviço.

O controle de qualidade do código de barras é essencial uma vez que as barras existentes nos códigos possuem uma série de informações e sua impressão deverá ser de boa qualidade. AS barras tem larguras apropriadas e definições de acordo com as normas específicas. Existem equipamentos projetados especialmente para fazer o controle de qualidade das barras.

É importante ainda mencionar que o controle de qualidade da impressão dos códigos de barras impede a ocorrência de devoluções de lotes de produtos acabados devido à existência de códigos de barras fora das especificações, aumentando os custos de comercialização dos produtos e, em muitos casos, afetando também a imagem da empresa.

A leitura dos códigos de barras é realizada por equipamentos denominados scanner, pistolas laser e canetas ópticas.

As aplicações do código de barras são inúmeras. Além do grande avanço na sua utilização nas embalagens industriais e comercias, promoveu uma sensível melhora na produtividade, no manuseio e no despacho de cargas e serviços de atendimento a clientes.

A leitura através dos scanners é baseada em um diodo ótico que é responsável pela medida da intensidade de luz refletida pelo código de barras e, a partir dessa reflexão da luz, decodifica os pontos e riscas do código tal qual um sistema de código Morse convertendo-os para o computador.

O código de barras é uma forma de representar a numeração, que viabiliza a captura automática dos dados por meio de leitura óptica nas operações automatizadas. Não é qualquer scanner que consegue ler qualquer tipo de código de barras; os leitores ópticos devem estar habilitados para leitura a fim de poderem interpretar um código de barras

 

Fonte: Administração de materiais – Paulo Sérgio Gonçalves